Capítulo 5
Importante: Embora essa seja a história das “Marias” esse capítulo é dedicado ao que fui... Portanto, embora sei que algumas pessoas não gostem ou achem que estou me desviando do assunto principal essa parte da história é parte fundamental deste “Amor de Meninas”...
No auge dessa minha ansiedade em encontrar o “anjo dos meus sonhos” conheci o Beto de Roberto. Aqui no Brasil os nomes não têm quase serventia, somos todos conhecidos por nossos apelidos, diminutivo de nossos nomes, um tal de Rô, Ka, Lá, Pá... Blá, blá, blá... Encher lingüiça...rs.
Bem, o tal do Beto foi namorado de uma amiga que eu adorava, mas como ela namorava tudo que fosse do sexo masculino esperei ela cansar do Beto e o abocanhei. O danado do menino era bonitão, tocava violão e tinha um sorriso que iluminava a vida. Ah! Quantas vezes suspirei por aquele par de olhos verdes, mas o besta era um tremendo de um canalha. Não trabalhava, era cheio de piadas sarcásticas, colocava defeito em tudo o que eu vestia, olhava para outras meninas na rua descaradamente então acabei me tornando ao lado deste canalha uma pessoa que nunca quis ser. Todo meu brilho foi ofuscado na ânsia de agradar aquele miserável. Eu tinha somente quinze aninhos e o desgraçado surrupiava toda minha mesada.
E eu o amava.
Ele me dava bolos tremendos para sair por aí tocando violão nos barzinhos e botecos.
Eu chorava.
Vivi uma paixão louca e doentia, tinha ciúmes do vento, das meninas que moravam próximas a ele, tinha ciúmes até de suas roupas grudadas.
Pastava.
Mas, não dava pra ele. O que? Acha injusto? Era tudo o que eu tinha e que era só meu horas bolas.
Hoje o que mais gosto de lembrar é essa parte. O desgraçado do Beto não me comeu. Ah, ah, ah. Me fez chorar rios de lágrimas, mas não me comeu.
Eu pensava assim, se eu desse ele ia embora, então trancava a perseguida, beijava, abraçava e até seduzia, mas na hora “H”, travava as pernas. O canalha nunca teve o gostinho de ter uma noite comigo.
Tome besta.
Essa aqui você não vai contar para seus netos que ralou. Ah, ah, ah.
No fim corri tanto atrás do Beto que cansei. Eu já trabalhava no shopping, me lembro que o Beto tinha me dado um tremendo fora, desta vez resolvi agir diferente. Sai do trabalho e gastei todo meu salário num sobretudo pra lá de legal, num par de botas, numa mini-saia de couro, numa bolsa de couro, meia fina desenhada (era o maior sucesso), claro que tudo preto. Me produzi como uma “Mata Hari” você se lembra disso? Ai como sou velha...
Pois é me produzi com batom preto e tudo, fiz minhas irmãs fazerem uma escova nos meus longos cabelos e saímos, eu, irmã e primos, inclusive o Diego que já falei. Fomos comer pizza num lugar legal, claro que pertinho da espelunca que o Beto tocava. Depois da pizza chamei a galera para dançar e soquei os pobres naquele lugarzinho fedorento. Me lembro que o Beto estava agachado afinando o violão, próximo a ele uma loira desbotada sozinha na mesa, com certeza a vaca da vez. Parei bem na frente, ele olhou para os pés das botas lindas de couro que zerou minha conta bancária, foi subindo o olhar por minhas pernas de meia calça preta, passou pelas coxas dentro da mini saia (fala sério), subiu para o decote (tinha uns peitinhos pequenos, que dó) e parou no meu rosto maquiado, olhar sensual, boca preta de vamp (Tava me achando... ah ah ah).
- Oi Beto.
- Mary?
Dei as costas e fui sentar com a galera no andar de cima onde a música eletrônica rolava solta. Fui dançar, estava me sentindo a própria “Mulher Maravilha”, ah, não deu outra, logo o Beto subiu atrás de mim.
Adoroooooooooooooo ser mulher... ah ah ah.
- O que você está fazendo aqui?
Apontei para a minha galera.
- Viemos dançar um pouco.
- Você está linda.
- Obrigada, mas, não parece que pensa assim. Que horror Beto foi por essa espelunca que você me trocou? Por aquela loira desaguada que está lá embaixo? Beto você me trocou por uma garrafa de cerveja, um maço de cigarros... Bela troca você fez.
Pronto, arrasei. Dei as costas para o mocinho e fui dançar, logo nos cansamos da espelunca e fomos embora para casa. Foi a minha noite. Tudo o que eu queria era o que li nos olhos do Beto, admiração. Não deu outra, na segunda estava em casa implorando para voltar. Ficamos ainda uns meses juntos, mas cansei. Descobri que eu era muito para aquele monte de bosta de olhos verdes. O Beto? Ficou atrás de mim por mais oito anos, me cercando, me implorando, me querendo, na verdade querendo me comer, e não comeu ah ah ah. O Jorge uma vez teve o desprazer de ter que enxotar o Beto da minha vida, afinal conheci o Jorge naquele mesmo ano.
Bem, dei toda essa volta para dizer que eu tinha um sonho, eu queria um anjo e foi o pedido mais lindo que Deus me concedeu, colocou o Jorge no meu caminho.
Importante: Embora essa seja a história das “Marias” esse capítulo é dedicado ao que fui... Portanto, embora sei que algumas pessoas não gostem ou achem que estou me desviando do assunto principal essa parte da história é parte fundamental deste “Amor de Meninas”...
No auge dessa minha ansiedade em encontrar o “anjo dos meus sonhos” conheci o Beto de Roberto. Aqui no Brasil os nomes não têm quase serventia, somos todos conhecidos por nossos apelidos, diminutivo de nossos nomes, um tal de Rô, Ka, Lá, Pá... Blá, blá, blá... Encher lingüiça...rs.
Bem, o tal do Beto foi namorado de uma amiga que eu adorava, mas como ela namorava tudo que fosse do sexo masculino esperei ela cansar do Beto e o abocanhei. O danado do menino era bonitão, tocava violão e tinha um sorriso que iluminava a vida. Ah! Quantas vezes suspirei por aquele par de olhos verdes, mas o besta era um tremendo de um canalha. Não trabalhava, era cheio de piadas sarcásticas, colocava defeito em tudo o que eu vestia, olhava para outras meninas na rua descaradamente então acabei me tornando ao lado deste canalha uma pessoa que nunca quis ser. Todo meu brilho foi ofuscado na ânsia de agradar aquele miserável. Eu tinha somente quinze aninhos e o desgraçado surrupiava toda minha mesada.
E eu o amava.
Ele me dava bolos tremendos para sair por aí tocando violão nos barzinhos e botecos.
Eu chorava.
Vivi uma paixão louca e doentia, tinha ciúmes do vento, das meninas que moravam próximas a ele, tinha ciúmes até de suas roupas grudadas.
Pastava.
Mas, não dava pra ele. O que? Acha injusto? Era tudo o que eu tinha e que era só meu horas bolas.
Hoje o que mais gosto de lembrar é essa parte. O desgraçado do Beto não me comeu. Ah, ah, ah. Me fez chorar rios de lágrimas, mas não me comeu.
Eu pensava assim, se eu desse ele ia embora, então trancava a perseguida, beijava, abraçava e até seduzia, mas na hora “H”, travava as pernas. O canalha nunca teve o gostinho de ter uma noite comigo.
Tome besta.
Essa aqui você não vai contar para seus netos que ralou. Ah, ah, ah.
No fim corri tanto atrás do Beto que cansei. Eu já trabalhava no shopping, me lembro que o Beto tinha me dado um tremendo fora, desta vez resolvi agir diferente. Sai do trabalho e gastei todo meu salário num sobretudo pra lá de legal, num par de botas, numa mini-saia de couro, numa bolsa de couro, meia fina desenhada (era o maior sucesso), claro que tudo preto. Me produzi como uma “Mata Hari” você se lembra disso? Ai como sou velha...
Pois é me produzi com batom preto e tudo, fiz minhas irmãs fazerem uma escova nos meus longos cabelos e saímos, eu, irmã e primos, inclusive o Diego que já falei. Fomos comer pizza num lugar legal, claro que pertinho da espelunca que o Beto tocava. Depois da pizza chamei a galera para dançar e soquei os pobres naquele lugarzinho fedorento. Me lembro que o Beto estava agachado afinando o violão, próximo a ele uma loira desbotada sozinha na mesa, com certeza a vaca da vez. Parei bem na frente, ele olhou para os pés das botas lindas de couro que zerou minha conta bancária, foi subindo o olhar por minhas pernas de meia calça preta, passou pelas coxas dentro da mini saia (fala sério), subiu para o decote (tinha uns peitinhos pequenos, que dó) e parou no meu rosto maquiado, olhar sensual, boca preta de vamp (Tava me achando... ah ah ah).
- Oi Beto.
- Mary?
Dei as costas e fui sentar com a galera no andar de cima onde a música eletrônica rolava solta. Fui dançar, estava me sentindo a própria “Mulher Maravilha”, ah, não deu outra, logo o Beto subiu atrás de mim.
Adoroooooooooooooo ser mulher... ah ah ah.
- O que você está fazendo aqui?
Apontei para a minha galera.
- Viemos dançar um pouco.
- Você está linda.
- Obrigada, mas, não parece que pensa assim. Que horror Beto foi por essa espelunca que você me trocou? Por aquela loira desaguada que está lá embaixo? Beto você me trocou por uma garrafa de cerveja, um maço de cigarros... Bela troca você fez.
Pronto, arrasei. Dei as costas para o mocinho e fui dançar, logo nos cansamos da espelunca e fomos embora para casa. Foi a minha noite. Tudo o que eu queria era o que li nos olhos do Beto, admiração. Não deu outra, na segunda estava em casa implorando para voltar. Ficamos ainda uns meses juntos, mas cansei. Descobri que eu era muito para aquele monte de bosta de olhos verdes. O Beto? Ficou atrás de mim por mais oito anos, me cercando, me implorando, me querendo, na verdade querendo me comer, e não comeu ah ah ah. O Jorge uma vez teve o desprazer de ter que enxotar o Beto da minha vida, afinal conheci o Jorge naquele mesmo ano.
Bem, dei toda essa volta para dizer que eu tinha um sonho, eu queria um anjo e foi o pedido mais lindo que Deus me concedeu, colocou o Jorge no meu caminho.
AI ILUDIDA...
Perdão a volta toda que dei, essa história é das Marias... Essa história é de um profundo e sincero amor de meninas e chega de deixar esses canalhas em destaque... Vamos ao que realmente interessa... E, homem tem momentos que são despresíveis... Perdão aos coitados imcompreendidos ahahahah.
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